
domingo, 30 de maio de 2010
Borboletas

sexta-feira, 28 de maio de 2010
O lápis...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Apagar e voltar a contar…
Uma Bruxinha, que ia a passar numa vassoura, parou e disse:
- Tu julgas que vai ficar toda gente parada a ouvir um Monstro das Sombras, vindo da Terra do Nada para acabar com histórias, sorrisos e festas?
“As festas de aniversário repetem-se a cada ano.
Os sorrisos estão sempre a recomeçar.
E as histórias nunca acabam!”
Todos bateram palmas e o Monstro das Sombras desapareceu, num passe de magia.
A Bruxinha pegou na vassoura e disse: - Adeus… Está na hora de voltar para o palácio.
A Clara, a Margarida e o Tobias despediram-se do Sapo e desceram o monte.
A Rainha, muito contente, abraçou a filha Clara.
O Rei agradeceu à Margarida e ao Tobias e acompanhou-os até à nave espacial.
Passaram pela Terra de Coisa Nenhuma. Passaram pela Terra do Nada... E aterraram no meio do parque, mesmo em cima da relva, ao lado dos baloiços.
- Ai que tarde é... Devo ter adormecido! Tive um sonho tão estranho! … Começou com o escorrega a desaparecer como se estivesse a ser apagado com uma borracha… E não era só o escorrega, as árvores estavam sem copas e a água do lago tinha desaparecido... Todas as coisas no parque estavam a ficar gastas, sem cor, apagadas!...
- Margarida! ... Margariiiida!!
Era a voz da mãe… Como sempre a Margarida estava atrasada…
Atrasada para o quê?
Descubram... Amigos da #sala5...
domingo, 23 de maio de 2010
Monstro das Sombras...

sábado, 22 de maio de 2010
Voar...

quinta-feira, 20 de maio de 2010
A arte de usar asas…
O livro riscava, riscava… fazia linhas para cima e linhas para baixo, com muita força e com um barulho realmente muito irritante. Ao fim de algum tempo parou e nas páginas do livro, apareceu uma grande serra.
O Mago sorriu para o livro, fez um gesto com o dedo e a serra veio parar à sua mão. Depois com muito cuidado serrou as grades da gaiola e o pássaro ficou livre.
- Então, não podias ter libertado logo o pássaro com a tua magia? Foi preciso o teu livro estar para aí a fazer essa barulheira toda a desenhar uma serra?
- A liberdade dos pássaros é assim… complicada... – disse o Mago.
E devia ter razão. A liberdade dos pássaros era tão complicada que o passarinho, apesar de já não ter grades de gaiola à volta dele, continuava muito sossegado e quieto.
Os animais estavam todos, na festa, divertidos a fazer bolas de sabão.
A Clara pegou no pássaro com muito cuidado.
- Então porque não voas e vais juntar-te à festa? – perguntou a Clara.
O pássaro fez um chilreio triste e não se mexeu.
- Achas que ele está doente? - perguntou a Clara ao Mago.
- Não me parece que esteja doente. O problema é que sempre viveu dentro de uma gaiola… Não sabe voar! Tens de o ensinar. – Disse o Mago.
- Eu? Ensinar um pássaro a voar? Como é que eu faço? Voar é muito difícil…Como se começa? Começa-se do chão ou de um lugar muito alto? Ele pode magoar-se…
- Pede ajuda aos meninos da #sala5 – sugeriu o Mago.
- Boa ideia - disse a Clara - Crianças ajudem-me!
Meus amigos, fechem os olhos, imaginem que são pequenos pássaros... a tentar voar…
sábado, 15 de maio de 2010
O passarinho e um desenho...

sexta-feira, 14 de maio de 2010
Os animais...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O livro que escreve
- Mas quem és tu? – Perguntou a Clara.
-Eu? Eu sou eu. Quem sempre fui e serei. - disse o Mago.
-Ora deixa-te de brincadeiras! Apareces assim do nada e nem te apresentas?
-Vindo do nada? Não… Eu saí de dentro da tua cabeça… Não me digas que a tua cabeça é oca como uma cabaça seca?
-Olha, se queres ouvir a história senta-te e não interrompas. - disse a Clara.
O Mágico sentou-se com um ar um pouco aborrecido. O livro do Mago continuava a voar.
-Não podes dizer ao teu livro para parar quieto? Estamos ouvir uma história, disse o sapo.
- Não, não posso! – disse o Mago - Este livro só faz o que quer, só escreve o que é dito, só conta o passado.
O Tobias andava muito divertido a ladrar e a saltar tentado agarrar o livro até que este foi pousar num ramo de uma árvore e continuou a escrever.
-Então podemos continuar a história? – perguntou a Margarida.
- O meu livro está pronto para escrever tudo! – disse o Mago.
- Olha que ele tem as letras um pouco baralhadas… Tens a certeza que ele aprendeu a escrever? – perguntou o sapo.
- Sim, escreve muito bem… - disse o Mago.
Ora onde é que íamos? Ah na festa de aniversário da Raposa.
A Raposa abriu a porta e todos os amigos gritaram: - Surpresa!!
Qual seria a surpresa, na festa da raposa?
Vá meninos contem lá! O livro do Mago escreverá. Logo veremos se ele escreve tudo como vós contais. Ou se vai baralhar ainda mais…
sábado, 8 de maio de 2010
O Mago e o piscar de olhos...

Clara!!!!! Clara!!! Pára! Pára!!! - Gritou o sapo e interrompeu a história. Não pisques mais nenhuma vez os olhos!
A Clara com o susto piscou os olhos… PUF!!!!
Um mago apareceu à sua frente. Um mago velho que transportava um livro muito curioso. O livro voava à frente do mágico e escrevia tudo o que ele fazia. A verdade é que o sapo se tinha lembrado da velha regra e tinha avisado a Clara mas foi tarde de mais… A regra era simples, se a Clara, assim como todos os meninos daquela terra, pestanejassem mais do que três vezes o Mago das Histórias Confusas aparecia. E ali estava ele de carne e osso para baralhar a história que a Clara estava a ouvir…
… a verdade é que precisamos de uma bruxinha para nos ajudar. E que vai ela contar agora?
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A Raposa...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O que fazer com cor-de-laranja?
Viver num castelo, era difícil. A Clara preferia andar pelos montes. As flores e os animais eram simples e havia sempre tempo.
No palácio, mais cedo ou mais tarde, às meninas, “crescem saltos nos sapatos e depois já não correm”… A Clara gostava de correr, de ficar sentada entre ervas e flores… Não queria ter saltos altos nos sapatinhos que usava.
A Clara tinha medo de ficar adulta. Os adultos tinham pouco tempo para falar, para responder às perguntas difíceis, e às fáceis…Tinham pouco tempo para brincar…
Levava, às vezes, flores para a mãe. Flores brancas de paz, quando fazia alguma coisa mal feita. Flores azuis para a mãe sonhar… Flores amarelas para sorrir nos dias sem sol…
- Que cores lindas nas tuas flores! – Dizia a mãe e dava-as à criada para pôr numa jarra.
- Flores cor-de-laranja… Nunca escolheste essa cor… Ainda não sei bem o que significa. - disse o sapo.
A Margarida e o Tobias aproximaram-se.
- Olá andámos à tua a procura…Posso sentar-me ao pé de ti? – Perguntou a Margarida.
- Sim. Tu não pareces muito “crescida”. E tu és um cão… Eu gosto de cães.
- Talvez nos ajudes a saber o que significa o cor-de-laranja –disse o sapo.
- É a cor preferida da minha amiga Bruxinha. - disse a Margarida - Pode significar: Fome de saber coisas…Sede de viagens…
Chegou então a raposa e disse.
- Lá ao fundo há uma laranjeira, cheia de flores brancas que cheiram muito bem. Um dia vão transformar-se em laranjas. Só temos de esperar. Cor-de-laranja significa paciência…
- Pode ser - disse o sapo - é preciso paciência para aprender, para viajar… para crescer…
-Tens de voltar - disse a Margarida - a tua mãe está preocupada.
-Antes quero ouvir uma história - disse a Clara - que também tinha caprichos de princesa.
- E quem conta? – perguntou a raposa
- Os meninos da #sala5 – disse a sorrir a Margarida.
Era uma vez uma raposa com uma cauda cor-de-laranja, cor de fogo…
Meninos da #sala5 inventem uma história de raposas para a Clara…
terça-feira, 4 de maio de 2010
A princesa...
