domingo, 30 de maio de 2010

Borboletas

… - Só consigo desenhar os traços a preto. Vais ter que arranjar maneira de colorir todas as coisas.

A Margarida pensou, pensou, pensou e nem uma ideia. Tanta coisa para pintar: escadas, relva, parafusos, bolas, o baloiço e aquele baloiço que ela tanto gostava. Foi lá que se foi sentar para pensar até que…

-Psssss! Psssss! Olha lá, queres que te pintemos isto tudo num instantinho?

A Margarida olhava em volta e não via nada. Só ouvia.

-Psssss! Psssss! Queres ou não queres? Diz lá! Mas tens que dizer as palavras mágicas!

A Margarida já estava a pensar que estava a ficar maluca… decidiu dizer:

- Quem é que está a falar?

- Somos nós!

E sem dar por isso milhares de borboletas de todas as cores voaram por todos os lados. Em voo lindo e abrindo as suas asas de todas as cores e formas. Só havia um problema. Margarida não sabia as palavras mágicas…

E agora bruxinha? Como vai a Margarida encontrar essas palavras?

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O lápis...

A Margarida foi tomar o pequeno almoço e foi para a escola.
Quando lá chegou, ficou admirada, porque algo se estava a passar:As janelas e a porta estavam a desaparecer!!!
Quando tentou abrir a porta, a porta estava invisível e a Margarida entrou e viu a professora a ser apagada e os colegas também, era uma borracha mágica!
Nisto ao lado da Margarida apareceu um lápis gigante, que lhe disse:
- Precisas de ajuda?
- Sim, a minha professora e os meus colegas foram apagados e agora tens que me ajudar a desenhá-los.
O lápis começou logo ali a desenhar e quando acabou, pintou tudo.
Estava tão cansado que não conseguiu acabar de desenhar e pintar o escorrega do recreio.
E disse: - Preciso de ajuda!
Então a Margarida disse...

... escreveram os meninos e meninas da #sala5! E agora?

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Apagar e voltar a contar…


Uma Bruxinha, que ia a passar numa vassoura, parou e disse:

- Tu julgas que vai ficar toda gente parada a ouvir um Monstro das Sombras, vindo da Terra do Nada para acabar com histórias, sorrisos e festas?


“As festas de aniversário repetem-se a cada ano.

Os sorrisos estão sempre a recomeçar.

E as histórias nunca acabam!”


Todos bateram palmas e o Monstro das Sombras desapareceu, num passe de magia.


A Bruxinha pegou na vassoura e disse: - Adeus… Está na hora de voltar para o palácio.


A Clara, a Margarida e o Tobias despediram-se do Sapo e desceram o monte.


A Rainha, muito contente, abraçou a filha Clara.

O Rei agradeceu à Margarida e ao Tobias e acompanhou-os até à nave espacial.


Passaram pela Terra de Coisa Nenhuma. Passaram pela Terra do Nada... E aterraram no meio do parque, mesmo em cima da relva, ao lado dos baloiços.


- Ai que tarde é... Devo ter adormecido! Tive um sonho tão estranho! … Começou com o escorrega a desaparecer como se estivesse a ser apagado com uma borracha… E não era só o escorrega, as árvores estavam sem copas e a água do lago tinha desaparecido... Todas as coisas no parque estavam a ficar gastas, sem cor, apagadas!...


- Margarida! ... Margariiiida!!


Era a voz da mãe… Como sempre a Margarida estava atrasada…


Atrasada para o quê?


Descubram... Amigos da #sala5...





domingo, 23 de maio de 2010

Monstro das Sombras...

O mascarado era uma figura muito estranha e medonha. Feio como a noite escura e com uns olhos muito grandes e assustadores. Bateu três vezes à porta. Bateu três vezes com muita força e fazendo um barulho enorme. Todos ficaram com muito medo. Disse com uma voz assustadora:

- Eu sou o Monstro das Sombras. Venho sempre para acabar com histórias, sorrisos e festas. Trago comigo o silêncio e venho da Terra do Nada. Foi de lá que saí e será lá que vou regressar.

Todos ficaram mesmo com muito medo!

A verdade é que a Clara ouvia com atenção as palavras do Monstro das Sombras e enquanto as suas pernas tremiam foi pensando num plano…

… e para isso precisava da bruxinha para ajudar!

sábado, 22 de maio de 2010

Voar...

A primeira coisa a fazer é por o pássaro no chão.
Depois tem que começar a bater as asas devagar, depois um bocadinho mais depressa e mais depressa até voar.

E foi assim que a princesa Clara o ensinou a voar.
O passarinho ficou tão bem disposto por já saber voar que quis ir juntar-se à festa.
Quando ele entrou, viu tantas bolinhas de sabão que voava por entre elas e ia rebentando. Estava mesmo divertido.
O Mago até disse:
- Ena! Ele até já sabe voar.
A Clara é boa professora.
A festa estava quase a terminar ,quando à porta apareceu um mascarado....

E agora como vais continuar? Escreveram os meninos e meninas da #sala5...

quinta-feira, 20 de maio de 2010


A arte de usar asas…


O livro riscava, riscava… fazia linhas para cima e linhas para baixo, com muita força e com um barulho realmente muito irritante. Ao fim de algum tempo parou e nas páginas do livro, apareceu uma grande serra.


O Mago sorriu para o livro, fez um gesto com o dedo e a serra veio parar à sua mão. Depois com muito cuidado serrou as grades da gaiola e o pássaro ficou livre.


- Então, não podias ter libertado logo o pássaro com a tua magia? Foi preciso o teu livro estar para aí a fazer essa barulheira toda a desenhar uma serra?


- A liberdade dos pássaros é assim… complicada... – disse o Mago.


E devia ter razão. A liberdade dos pássaros era tão complicada que o passarinho, apesar de já não ter grades de gaiola à volta dele, continuava muito sossegado e quieto.

Os animais estavam todos, na festa, divertidos a fazer bolas de sabão.


A Clara pegou no pássaro com muito cuidado.


- Então porque não voas e vais juntar-te à festa? – perguntou a Clara.


O pássaro fez um chilreio triste e não se mexeu.


- Achas que ele está doente? - perguntou a Clara ao Mago.


- Não me parece que esteja doente. O problema é que sempre viveu dentro de uma gaiola… Não sabe voar! Tens de o ensinar. – Disse o Mago.


- Eu? Ensinar um pássaro a voar? Como é que eu faço? Voar é muito difícil…Como se começa? Começa-se do chão ou de um lugar muito alto? Ele pode magoar-se…


- Pede ajuda aos meninos da #sala5 – sugeriu o Mago.


- Boa ideia - disse a Clara - Crianças ajudem-me!


Meus amigos, fechem os olhos, imaginem que são pequenos pássaros... a tentar voar…

sábado, 15 de maio de 2010

O passarinho e um desenho...

… e estavam todos felizes, a rir e a cantar…

Todos, não. O passarinho, na sua gaiola, não podia acompanhar a animação e o divertimento.

Clara parou de contar a história e olhou para o livro do mago que também parou de escrever. Começou a desenhar. Desenhava, desenhava, desenhava…

A Clara continuou a história…

A festa estava alegre. Todos riam e sorriam e por cada sorriso nascia uma bola de sabão. Decidiram fazer um festa de bolas de sabão…

A Clara voltou a parar a história. O barulho da escrita do livro e do desenho que ia nascendo fazia confusão. Era irritante aquele riscar e riscar e riscar, sem parar. A Clara decidiu perguntar ao mago o que podia fazer para parar aquele barulho que tanto a perturbava.

- Mago, que está o teu livro a fazer? Não pode mesmo parar de desenhar? Escrever pode, que não faz barulho, agora desenhar assim?

O Mago sorriu. Disse com a sua voz grossa…

- O meu livro está a desenhar uma forma para o passarinho da tua história se juntar à festa... Queres ver? Espreita o desenho e verás…

… E agora bruxinha? Que terá este passarinho de mágico para mostrar?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Os animais...

Na porta estavam umas letras às cores que diziam:
Parabéns Linda Raposinha.
Lá dentro estavam todos os amigos do Jardim Zoológico, que tinham vindo para a festa de anos da raposa.
Até os leões tinham vinda à festa.Trouxeram uma caixa de magias para a amiga raposa.
Os pais da raposa deram-lhe 1 caixa que quando se abria saltava de lá um palhaço que dizia:
Parabéns!
Os pinguins trouxeram com eles uma manta fresquinha para se irem refrescando.
O gorila, trouxe 1 palhaço gigante, que saltava e saltava sem parar e fartava-se de rir.
A zebra trouxe um cesto de basket e uma bola para a raposa jogar.
A serpente trouxe um colar feito de conchas às cores.
Depois apareceu o cavalo,todo vaidoso que trouxe uma baliza e uma bola de futebol.
O elefante trouxe um ursinho de peluxe para a raposa ter companhia para dormir à noite.
Os golfinhos trouxeram roupa: uma saia e uma camisola da hello kitty.
Depois vieram os coelhos e traziam um jogo de xadrez.
A girafa trazia um computador.
A chita, trazia um papagaio que repetia tudo o que a raposa dizia.
A foca trouxe um ramo de flores.
O gato trouxe uma história para a mãe da raposa lhe ler à noite, e...

... assim escreveram os meninos e meninas da #sala5...

quinta-feira, 13 de maio de 2010





O livro que escreve



- Mas quem és tu? – Perguntou a Clara.

-Eu? Eu sou eu. Quem sempre fui e serei. - disse o Mago.

-Ora deixa-te de brincadeiras! Apareces assim do nada e nem te apresentas?

-Vindo do nada? Não… Eu saí de dentro da tua cabeça… Não me digas que a tua cabeça é oca como uma cabaça seca?

-Olha, se queres ouvir a história senta-te e não interrompas. - disse a Clara.

O Mágico sentou-se com um ar um pouco aborrecido. O livro do Mago continuava a voar.

-Não podes dizer ao teu livro para parar quieto? Estamos ouvir uma história, disse o sapo.

- Não, não posso! – disse o Mago - Este livro só faz o que quer, só escreve o que é dito, só conta o passado.

O Tobias andava muito divertido a ladrar e a saltar tentado agarrar o livro até que este foi pousar num ramo de uma árvore e continuou a escrever.

-Então podemos continuar a história? – perguntou a Margarida.

- O meu livro está pronto para escrever tudo! – disse o Mago.

- Olha que ele tem as letras um pouco baralhadas… Tens a certeza que ele aprendeu a escrever? – perguntou o sapo.

- Sim, escreve muito bem… - disse o Mago.

Ora onde é que íamos? Ah na festa de aniversário da Raposa.

A Raposa abriu a porta e todos os amigos gritaram: - Surpresa!!

Qual seria a surpresa, na festa da raposa?

Vá meninos contem lá! O livro do Mago escreverá. Logo veremos se ele escreve tudo como vós contais. Ou se vai baralhar ainda mais…

sábado, 8 de maio de 2010

O Mago e o piscar de olhos...

... a rapousa abriu a porta e...

Clara!!!!! Clara!!! Pára! Pára!!! - Gritou o sapo e interrompeu a história. Não pisques mais nenhuma vez os olhos!

A Clara com o susto piscou os olhos… PUF!!!!

Um mago apareceu à sua frente. Um mago velho que transportava um livro muito curioso. O livro voava à frente do mágico e escrevia tudo o que ele fazia. A verdade é que o sapo se tinha lembrado da velha regra e tinha avisado a Clara mas foi tarde de mais… A regra era simples, se a Clara, assim como todos os meninos daquela terra, pestanejassem mais do que três vezes o Mago das Histórias Confusas aparecia. E ali estava ele de carne e osso para baralhar a história que a Clara estava a ouvir…

… a verdade é que precisamos de uma bruxinha para nos ajudar. E que vai ela contar agora?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A Raposa...

Era uma vez uma raposa cor-de-laranja de cauda cor de fogo, e nisto, apareceu uma loba e um lobo que cumprimentaram a raposa:
- Olá raposa da cauda cor de fogo, estás boa?
A raposa ficou um bocadinho desconfiada e assustada com aqueles dois. Será que a queriam comer?
Mas o lobo e a loba estavam todos entretidos a falar de truques de magia e nem ligaram à raposa.
O lobo dizia que sabia uns quantos truques, o truque do dedo, truques do lenço, truques de chapéu, de cartas, de bolas e até de facas.
A loba estava pasmada a ouvir e disse:
- Podes-me ensinar esses truques de magia?
A raposa, aproveitou aquela conversa toda e disse:
- Eu acho que a minha mãe já me chamou para jantar, adeus.
E lá foi ela a saltar e a pensar como é que também poderia aprender a fazer truques de magia?
Quando chegou a casa, ficou pasmada...
Tinha-se esquecido que fazia anos nesse dia e ...

Escreveram os meninos e meninas da #sala5 ...

quarta-feira, 5 de maio de 2010


O que fazer com cor-de-laranja?

Viver num castelo, era difícil. A Clara preferia andar pelos montes. As flores e os animais eram simples e havia sempre tempo.

No palácio, mais cedo ou mais tarde, às meninas, “crescem saltos nos sapatos e depois já não correm”… A Clara gostava de correr, de ficar sentada entre ervas e flores… Não queria ter saltos altos nos sapatinhos que usava.

A Clara tinha medo de ficar adulta. Os adultos tinham pouco tempo para falar, para responder às perguntas difíceis, e às fáceis…Tinham pouco tempo para brincar…

Levava, às vezes, flores para a mãe. Flores brancas de paz, quando fazia alguma coisa mal feita. Flores azuis para a mãe sonhar… Flores amarelas para sorrir nos dias sem sol…

- Que cores lindas nas tuas flores! – Dizia a mãe e dava-as à criada para pôr numa jarra.

- Flores cor-de-laranja… Nunca escolheste essa cor… Ainda não sei bem o que significa. - disse o sapo.

A Margarida e o Tobias aproximaram-se.

- Olá andámos à tua a procura…Posso sentar-me ao pé de ti? – Perguntou a Margarida.

- Sim. Tu não pareces muito “crescida”. E tu és um cão… Eu gosto de cães.

- Talvez nos ajudes a saber o que significa o cor-de-laranja –disse o sapo.

- É a cor preferida da minha amiga Bruxinha. - disse a Margarida - Pode significar: Fome de saber coisas…Sede de viagens…

Chegou então a raposa e disse.

- Lá ao fundo há uma laranjeira, cheia de flores brancas que cheiram muito bem. Um dia vão transformar-se em laranjas. Só temos de esperar. Cor-de-laranja significa paciência…

- Pode ser - disse o sapo - é preciso paciência para aprender, para viajar… para crescer…

-Tens de voltar - disse a Margarida - a tua mãe está preocupada.

-Antes quero ouvir uma história - disse a Clara - que também tinha caprichos de princesa.

- E quem conta? – perguntou a raposa

- Os meninos da #sala5 – disse a sorrir a Margarida.

Era uma vez uma raposa com uma cauda cor-de-laranja, cor de fogo…

Meninos da #sala5 inventem uma história de raposas para a Clara…

terça-feira, 4 de maio de 2010

A princesa...

A Clara era uma princesa muito diferente de todas as outras. Era menina. Uma menina. E tinha poderes de encantar que nenhuma outra tinha. Tinha o poder de transformar todos os seus pensamentos em flores e de acordo com a cor das flores todos sabiam o que ela estava a pensar. Todos? Não. Só o sapo... Flores brancas surgiam quando estava em paz e feliz. Flores azuis quando andava no mundo da lua e não ligava a nada nem a ninguém. A verdade é que havia um problema grave. Para todas as outras pessoas as flores que voavam perto da princesa Clara eram só flores coloridas. Só o sapo sabia ler aquelas flores que eram pensamentos. E uma flor cor de laranja surgiu e ninguém sabia o que queria dizer…

E agora meninos e meninas da #sala5...?