A Floresta, a Velha e o Caldeirão...

Ao regressarem encontraram algo muito estranho…

As árvores estavam muito pequeninas…. As casas ainda mais pequeninas… as estradas pareciam do tamanho de traços de lápis num desenho. Tudo tinha… encolhido!!!

A casa da Ana estava tão pequenina que ela podia pegar nela e colocar na palma da sua mão…

A Ana e os seus amigos estavam tão grandes que estavam com medo de se mexer pois se o fizessem podiam pisar alguma coisa e estragar…

Foi então que um dos pássaros coloridos chegou ao pé dos nossos amigos e disse:

- Nem imaginas! Foi o Mocho do Monte Mágico que chegou cá a baixo e espirrou… ao espirrar lançou este feitiço sobre tudo e ficou tudo assim!!! E agora? O que podemos fazer???

A Ana lembrou-se do antigo caldeirão dos desejos. Era um velho caldeirão que pertencia a uma senhora muito velha e muito rabugenta que vivia para lá dos rios que cantavam… Era preciso alguém lá chegar e pedir a frase mágica para desfazer o feitiço. O problema é que a velha senhora rabugenta só dizia a frase a quem acertasse nas suas adivinhas que eram muito difíceis…

A Ana pôs-se a pensar… quem, de todos os seus amigos, seria o escolhido para lá ir???

… e agora bruxinha? Como continua a história?

A Receita e os Sabores encontrados...

De repente... Todos os amigos saltaram para a água do rio, queriam ir salvar o ratinho Manuel e deram de caras (ou de focinho), com a D. Gertrudes.

Ficaram espantados, porque ali só havia queijo e quase tudo era feito de queijo.

Começaram a experimentar os diferentes queijos, dentada aqui, outra ali, outra dentada acoli e acolá e todos começaram a dizer:

- Behhhhhhh, coisa horrível!

- Arghhhhh, é a coisa mais horrível que nós já provámos.

A D. Gertrudes começou a explicar:

- Eu sei, eu perdi a receita e agora já não sei fazer queijo. O rei dos ratos até já disse que mandava fechar a minha fábrica.

O ratinho Manuel, disse: Tem calma nos vamos ajudar-te a encontrar a receita, o cheiro e o paladar que perdeste.

Nisto, a receita caíu no meio do chão. Tinha sido um pássaro que tinha roubado a receita de cima da mesa e agora, sem querer, ao fugir, a receita caíu-lhe do bico.

A D. Gertrudes ficou espantada e muito feliz, porque assim já não fechavam a fábrica e iam continuar a fazer o melhor queijo do mundo.

Depois disto, e com alguma magia, os amigos conseguiram voltar para a Floresta do Chapéu Mágico.

Escreverem os meninos e meninas com os olhos mais lindos do mundo! #sala5

Precisam-se! Receitas de queijo...

Ao lado dele estava uma ratazana gorda e velha, de olhos muito vermelhos, a agitar muitos os bigodes!

Assustados estavam, também, os amigos do Manuel, na margem do rio, a olhar para toda aquela água azul que tinha “engolido” o ratinho, misteriosamente.

- Achas que ele se afogou? - perguntou a Matlide

-Claro que não. O Manuel é o melhor nadador da Floresta!- disse o Gabriel

A Ana foi a correr a casa e trouxe uma tenda.; iam acampar ali e ficar a observar o rio, tentando encontrar uma maneira de recuperar o amigo...

Enquanto isso, lá no fundo do buraco, o ratinho Manuel olhava espantado a gorda e velha ratazana que já só tinha alguns dentes, muito, muito amarelos, como têm todos aqueles que nunca, nunca lavam os dentes.

A ratazana agarrou no Manuel e colocou-o em cima de uma tigela cheia de creme de queijo.

-Come! Podes comer quanto quiseres! - Disse ela.

O Manuel adorava queijo, todos os tipos de queijo: camenbert, brie, roquefort, parmesão... E queijo creme era o seu preferido!

O ratinho abriu a boca e mergulhou a cabeça toda dentro da tijela ..

-Arggggg! Blarggggg.......Mas isto é horrível! Horrível!

A ratazana olhou para ele com os olhos vermelhos e os bigodes caídos...

- Não gostas mesmo, pois não ratinho?

-É a pior coisa que eu já provei... Não se pode comer, é intragável!

A ratazana começou a chorar.

-Se tudo continua assim é o fim da fábrica de queijo do Reino do Queijo Saboroso... Há semanas que todo o queijo que envio para o palácio é devolvido... O Rei dos ratos já enviou um ultimato: se, no domingo, eu não lhe mandar queijo creme delicioso manda fechar a fábrica. Só tu podes ajudar-me.

- Eu?

- Pois... tu és um rato!

- E daí? Tu és uma ratazana, és da família!

- Eu? Pobre de mim... Estou velha, perdi o meu livro de receitas, perdi o meu cheiro, perdi o meu paladar... Tu caiste do céu... .

-Bem, na verdade caí no rio....

-Caíste no rio?

-Sim..

-E vieste aqui parar?

- Pelos vistos...

E agora meninos e meninas da #sala5? Como vamos fazer para ajudar D. Gertrudes, a velha ratazana?

Uma surpresa e muitas perguntas para a Bruxinha!

Carta para a Bruxinha!

Olá Bruxinha!
Gostámos muito da tua história.
Cadaum de nós fez um desenho para ti.

Estás a gostar de escrever histórias connosco, na Casa das Histórias Mágicas?
Eu só gosto de bruxas boas, como tu. (Bia, 5 anos).
Bruxinha, eu também conheço bruxas que andam descalças. Como é que tu andas, descalça ou calçada. Se andares calçada é com sapato de salto alto ou baixo? (Filipa, 5 anos, Bernardo, 6 anos).
Tu tens medo de Bruxas ou Bruxos maus? (Joana B, Tó, 5 anos).
Podes-nos mandar uma fotografia para vermos como tu és? (Miguel, 5 anos).
Onde é que tu moras? É num Castelo, numa gruta ou num palácio? (Joana And, Afonso, Tó, 5 anos).
Com quem é que tu vives? (Bia, 5 anos).
Tens um marido? (Afonso, 5 anos).
Qual é a terra onde tu moras? (Bernardo, 6 anos).
Tu fazes poções mágicas? (Joana B, 5 anos).
Fazes feitiços e tens magia? (Gabriel, 6 anos).
Tens poderes mágicos dentro de um armário? (Afonso, 5 anos).
Tens uma varinha mágica? (Salvador, 5 anos).
Como é que são os laboratórios de bruxas? (Filipa, 5 anos).
Também tens uma vassoura para voares? (Mafalda, 5 anos).
Gostas de ser bruxa? (Tomás, 5 anos).
Tens o nariz grande ? (Salvador, 5 anos).
Já fizeste um dia uma magia? (Tó, 5 anos).
Tens um chapéu de bruxa verdadeiro? (Afonso, 5 anos).
Tens sapatos bicudos? E pés grandes? (Salvador, Afonso, 5 anos).
Eu imagino que tenhas um caldeirão para fazer poções. (Filipa, 5 anos).
Já voaste alguma vez de vassoura? (Bia, 5 anos).
Eu imagino que tu tens uma casa de madeira. (Gabriel, 6 anos).
E também tens um gato, com na história? Como é que se chama? ((Santiago, 5 anos).
No dia das bruxas costumas brincar com os meninos pequenos? (Salvador, 5 anos).
Tens aranhas? (Afonso, 5 anos).
Para escreveres as histórias fazes magia ou escreves no computador? (Tomás,Afonso, 5 anos).
Qual é a cor do teu chapéu de bruxa? (Miguel, 5 anos).
Já fizeste algum feitiço para fazeres aparecer coisas? (Bernardo, 6 anos).
Já transformaste alguém em sapo? (Gabriel, 6 anos).
Já fizeste desaparecer alguns meninos? (Tó, 5 anos).
Também já fizeste algum feitiço para transformar alguém em mosca? (Filipa, 5 anos).

Bruxinha desejamos que todos os teus dias sejam bons!
Ficamos à espera que nos respondas.
Gostávamos que viesses cá à nossa escola para te conhecermos e para te vermos a fazer feitiços. Queremos saber se és mesmo uma bruxa verdadeira!

Muitos beijinhos dos amigos da #sala5 e da Ana e da Tina.

Alfragide, 23 de Fevereiro de 2010.

Como não te conhecemos, fizemos-te inventada...

Os desenhos ficam aqui para veres...

O reino do Queijo Saboroso!

- ...Socorro!!!!

E Zupppppaaaaaaa…….

Sem poderem fazer nada todos viram o ratinho Manuel desaparecer por um buraco que estava no rio e só ouviram o grito fininho da voz aflita…

-Aaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!

O ratinho Manuel caía e não parava de cair. Não batia no chão e decidiu abrir os olhos, mesmo estando todo a tremer de medo… E abriu primeiro um olho e depois o outro…

Olhava para cima e via uma luz que pensava ser o sol e o início do buraco de onde tinha caído e depois olhava em volta. Estava a cair dentro de um tubo que era rodeado de muitas cores que circulavam à sua volta a uma velocidade maluca... de repente…

Pumba! O Ratinho Manuel caiu em cheio no meio de um queijo mole e muito cheiroso! Ele nem queria acreditar! Pestanejou vezes sem conta… Tudo! Tudo! Mas tudo mesmo, à sua volta, era feito de queijo!!!!

- Estarei em sonhar? Pensou alto e disse-o em voz alta…

Alguém respondeu:

- Não meu pequenino amigo… não estás a sonhar! Estás no Reino do Queijo Saboroso!

O ratinho virou-se para o lado de onde vinha a voz e ficou muito assustado...

... vamos ver o que fará agora a bruxinha com a história :)

O Lixo e o Perigo...

A Ana, a gata Matilde e o ratinho Manuel foram até ao rio e nem podiam acreditar no que viam os seus olhos:

Garrafas, latas, sacos de plástico, restos de comida...

Eles nem podiam acreditar.

Tentaram apanhar o lixo todo, mas não conseguiram.

A Ana disse-lhes então:

-Assim , não dá. Vamos voltar à floresta do chapéu mágico e contar aos nossos amigos o que está a acontecer no rio.

E lá foram eles a correr e a chamar os seus amigos.

O primeiro a ouvir, foi o gato Gabriel e a pouco e pouco todos se foram juntando na clareira da floresta.

Foi aí que a Ana e o castor contaram o que se passava no rio e pediram ajuda.

Decidiram ir cada um buscar uma rede de apanhar borboletas e foram todos para o rio para apanharem o lixo todo.

O ratinho Manuel não tinha rede mas também queria ajudar. Ia apanhando o que estava na beirinha,mas de repente tropeçou e caíu à água:

- Socorro, socorro, ajudem-me, quem me acode...

... escreveram os meninos e meninas da #sala5. E agora?

Um chá de Hortelã...

Todos acharam o disfarce da Ana um espanto! E a festa continuou muito animada.
O rato Manuel disse à gata Matilde, muito baixinho:
- Não vás....
Mas a Matilde aproximou-se, sem medo, do Careto que chocalhava por todo o lado.

- Preciso que me ajudes!

- Que voz é essa? - perguntou a Matilde - Nem pareces tu...

- Não pareço eu? Eu sou eu, sempre fui eu, nunca fui outra coisa.

- Oh! Ana, deixa-te de brincadeiras!

- Ana ? Qual Ana?

Alguma coisa que não estava a bater certo. Se calhar os dentinhos do rato Manuel estavam cheios de razão. A Matilde estava a ficar com medo...

- Preciso que me ajudes! - repetiu o Careto. E não fiques assustada, eu não te faço mal.

- Mas, mas... Se tu não és a Ana... Onde está a Ana?

- Não sei. Não conheço nenhuma Ana.

- Tenho de a encontrar!

- Eu ajudava-te mas não tenho tempo, não tenho tempo... Tenho um problema. Um problema muito sério! Ouve-me, por favor!

A Matilde esticou os bigodes, espetou as orelhas e ouviu com atenção:

-Lá onde eu vivo, muito longe daqui, no Norte... Há uma aldeia chamada Podense onde, todos os anos, os rapazes se mascaram de caretos, assim como eu. Mas eu sou um Careto de verdade. Sou sempre um Careto. Sou assim, desde que me lembro de mim... Vivo escondido num Bosque. Só no Carnaval posso sair e andar com todos os outros. Divirto-me tanto nesses dias!

- Mas como vieste aqui parar?

- Ai, ai, isso é uma longa história... Mas agora não tenho tempo para ta contar. Quando amanhecer, na Quarta-feira,tenho de estar no Bosque, ninguém me pode ver, ninguém!

- Mas para isso precisamos da Ana! - disse a Matilde e chamou o ratinho que veio, devagar , muito a medo, a castanholar os dentes, e foram os três à procura da Ana.
Primeiro foram a casa dela, o que foi um bom começo: a Ana estava lá, deitada na cama ecom um ar muito amarelo.

- Ainda bem que vieram! Sinto-me tão doente...

O Manuel e a Matilde não sabiam o que fazer, o Careto disse logo:

-Eu posso ajudar. Tenho aqui umas folhas de hortelã que fazem um chá muito bom.

A Ana sentiu que estava a piorar: agora via seres estranhos e coloridos que chocalhavam... Nem teve forças para dizer nada... Mas melhorou, depois de tomar o chá de hortelã! E ao saber do problema do Careto encontrou logo a solução: foram até à berma da estrada, ao lado da Floresta, e conseguiram que um camião, que transportava mercadorias para um supermercado, levasse o Careto de volta para o Norte.

Despediram-se com pena, mas ficou combinado: no próximo Carnaval, o Careto voltaria à Floresta do Chapéu Mágico! Mal podiam esperar...

Quando chegou a noite, todos adormeceram muito cansados e, claro, na Quarta-feira dormiram durante toda a manhã.
Durante o resto da semana ao encontravam a Ana diziam uns:
- Estavas muito gira!...
Outros comentavam a rir:
-Estavas assustadora!
O Manuel e a Matilde olhavam um para outro e sorriam...

Estava tudo calmo, na Floresta do Chapéu Mágico, até apareceu o Castor:

- Já viram o rio? O rio está azul! E cheira muito, muito mal!

O que teria acontecido? O melhor é eu pedir aos meninos da #sala5 para irem investigar!

Da tradição e da memória...

Os Caretos...

A máscara da Ana e o susto do ratinho Manuel...

Pum! Pum ! Pum!

Pim ! Pim ! Pim !

Pum ! Pum ! Pum !

Com um barulho enorme, vinda da estrada larga das árvores brilhantes, vinha a Ana. Ninguém sabia que era ela. Chocalhava por todos os lados, cheia de sinos e objectos de metal que faziam muito barulho. Vinha mascarada como um Careto!

Pum! Pum ! Pum!

Pim ! Pim ! Pim !

Pum ! Pum ! Pum !

Chegava ao pé de todos e saltava, pulava, abraçava-se e fazia todos rir. Ela sabia que era tradição que só os rapazes se vestiam assim, mas decidiu mudar as coisas e lá se aventurou a vestir aquele fato todo colorido e por aquela máscara vermelha que a escondia de todos…

Pum! Pum ! Pum!

Pim ! Pim ! Pim !

Pum ! Pum ! Pum !

Mas, atrás da gata Matilde, o ratinho Manuel tremia por todos os lados. Tremia tanto que os seus dentinhos da frente pareciam que estavam a comer o queijo que ele tanto gostava…

- Não tenhas medo Manuel é só a Ana a brincar ao Carnaval!

- Tenho medo! Tenho muito medo!!! Ela abana as pessoas e quase as atira ao ar! Se ela se lembra de mim até vou voar! E há qualquer coisa esquisita nela… não sei o que é, mas há! Tenho medo!

Pum! Pum ! Pum!

Pim ! Pim ! Pim !

Pum ! Pum ! Pum !

A Ana chegou perto da Matilde e começou a rir muito e a olhar para ela muito fixamente.

- Anda cá… disse baixinho a Ana à Matilde.

Foram as duas para perto de uma grande árvore e foi ai que a Ana contou o que se passava…

... e agora? Que será que se passa? A bruxinha vai contar o resto da história...

A Festa da Carnaval ...

A festa de Carnaval na Floresta do Chapéu Mágico estava quase a começar....
Das flores saía a música e um a um foram chegando à clareira :
A joaninha Filipa parecia uma princesa alemã.
A poneí Joana Beatriz, vem vestida de Cinderela.
O rato Manuel, é um polícia, que vai tomar conta das pessoas e dos animais na floresta.
A seguir apareceu a gata Beatriz B, que vinha mascarada de ajudante do Hotel da Dona Tartaruga.
O esquilo Afonso decidiu mascarar-se de Napoleão.
A gata Madalena vinha de Raínha.
A Borboleta Bia, mascarou-se de Princesa medieval.
O elefante Tomás mascarou-se de Bombeiro, não fosse preciso apagar algum fogo na Floresta.
A Borboleta Joana A,mascarou-se Joaninha, até flores trazia nas asas.
A gata Marta, que estava farta de ser boazinha mascarou-se de Bruxa, será que a outra bruxinha se vai zangar?
A ovelha Anamar transformou-se em Sininho, que vai à festa..
Logo a seguir a mosca Miguel, transformou-se em Transformer (estava farto de ser pequeno).
A égua Sofia, apareceu mascarada de Espanhola, tcham,tcham,tcham.
O tigre António aproveitou as riscas e mascarou-se de tropa.
Logo a seguir apareceu a zebra Mafalda qu decidiu assustar toda a gente e mascarou-se de vampiro.
O Gato Gabriel, mascarou-se de Homem Aranha.
A Abelha Pedro também decediu vir assustar os amigos e mascarou-se de ninja .
A esquilinha Inês para que a gata Marta não se sentisse sózinha mascarou-se de bruxa também.
O Valente leão Salvador, não quis deixar de defender todos e por isso mascarou-se de Zorro.
E por fim apareceu o cão Santiago, vestido com o Ben ten.
Agora só faltava aparecer a Ana....
De que será que ela vem mascarada?

... escreveram os meninos e meninas da #sala5... e agora?...

Um gigante sonho de dragão e uma Festa de Carnaval

… O Jorge. Claro, olhando para cima reconheceram logo o Jorge e perderam o medo e o susto.

O Jorge era um dragão de patas azuis que vivia na Floresta do Chapéu Mágico.

- O que andam por aqui a fazer? Se eu não estivesse aqui...

- Foi uma sorte!- disse o Manuel- Se não tivesses aparecido tinha havido puré...

- Mas porque é que tens essa luva enfiada na pata? Quase não te reconhecíamos?

- Ora, está a chegar o Carnaval! Vou disfarçar-me de Gigante...

- Só com uma luva?

- Bem, não é muito fácil fazer um fato gigante de Gigante... Dá muito trabalho, gasta-se muito tempo e material. Ainda só consegui fazer uma luva.

- Mas fazes mesmo questão de ser um gigante?- perguntou a Ana.

- Era mais fácil seres um cogumelo. - disse a Matilde.

- Um cogumelo?! Quem é que ia quer ser um cogumelo?- Disse o Manuel

-Eu quero ser um Gigante, ponto final. Sou um Dragão de tamanho médio, não deito fogo pela boca por cauda da asma... Costumam rir-se de mim por ter as patas azuis. Vestido de gigante posso ser assustador!

- Bem se isso te faz feliz... Mas não vai ser nada fácil... - disse a Ana.

- Olha - disse o Manuel - E se pedíssemos ajuda à Bruxinha?

- Quem é essa? - perguntou a Matilde.

- Aquela miúda que apareceu aqui na floresta há duas semanas? - perguntou a Ana- Será que ela já percebe alguma coisa de magia e feitiços?

- Deve saber alguma coisa. Tem imensos livros, computador!

- Como sabes? Já a conheces? - perguntou a Matilde.

- Bem, não - explicou o Manuel - mas ela tem um gato que, tal como tu e o Gabriel, não tentou comer-me quando me viu, por isso ficámos amigos. Ele contou-me: estão a passar férias aqui na Floresta do Chapéu Mágico.

Foram bater à porta da D. Tartaruga, onde se alojam os visitantes da Floresta. A Bruxinha já tinha regressado a casa mas deixara uma coisa para eles: uma caixa comprida e azul...

Dentro da caixa estava enrolado um grande, um enorme fato de Gigante para o Dragão Jorge e cem saquinhos de rebuçados para a Ana vender no Mercado.

- Parece que esta Bruxinha tem mesmo poderes mágicos! - disse a Ana - muito contente.

O Dragão ficou tão emocionado que, por causa da asma, teve um ataque de tosse.

E nós? - perguntaram, ao mesmo tempo, o Manuel e a Matilde.

Tenho uma ideia - disse a Ana - Vamos pedir aos meninos da #sala5 para escolherem os nossos disfarces.

- Boa- disse o Manuel - eles têm sempre boas ideias.

… E agora, os meninos e meninas da #sala5 vão contar como correu a Festa de Carnaval no Mercado da Floresta do Chapéu Mágico ...

Do Vento e da Mão Gigante...

Foi então que, sem mais nem menos, vindo de lado nenhum e de todo o lado um vento muito forte entrou pela casa, abrindo janelas e batendo com as portas com um barulho muito grande. A Ana, a gata Matilde e o ratinho Manuel tiveram que se agarrar muito bem às mesas e às cadeiras que começavam a voar pelo ar… Os rebuçados e doces voavam com eles e no meio deles. Era um vento colorido!

Sem darem por isso saíram pela porta da entrada a voar no meio de um tufão que os levava pelo ar. Subiam, subiam, subiam… subiram tanto que olharam para baixo e lá viram todo aquele mundo mágico.

De repente o vento parou. Eles começaram a cair muito depressa e quando parecia que iam bater no chão uma mão gigante apanhou-os. Os três amigos, cheios de medo olhavam uns para os outros espantados. A mão gigante amparava-os mas cada dedo era tão grande que os três juntos não faziam o tamanho do dedo mindinho. Aquela mão gigante, devagar e com suavidade colocou cada um deles nos chão. A Ana, a gata Matilde e o ratinho Manuel olharam para cima muito assustados e com medo do que iriam ver e reconheceram logo o…

… e agora? Quem será? A bruxinha vai-nos dizer :) Passa para ela a história…

Lido por JL...

Da fuga e dos doces...

O texugo gordo, tinha-se escondido na despensa.

A Ana reparou que a porta da despensa estava um bocadinho aberta e foi lá espreitar e viu lá o Texugo com o seu saco dos doces.

E disse-lhe:

-Anda cá meu malandro. Dá-me já esse saco de doces antes que leves uma palmada!

O texugo gordo estava tão envergonhado, que estendeu a pata com o saco dos doces sem olhar para a Ana.

Nisto, o saco dos doces caíu ao chão e os rebuçados espalharam-se todos. Aí a Ana ficou furiosa como uma bruxa e com cara de má deu uma palmada ao texugo.

O texugo fugiu a correr a sete patas para não apanhar mais palmadas e fugiu para a sua caverna.

O Gabriel viu o texugo a correr e foi ver o que se passava com a Ana.Quando chegou ao pé dela viu os rebuçados todos espalhados no chão da cozinha.

A Ana estava mais furiosa do que antes pois tinha que por os doces nas caixas para ir vender os doces na floresta do chapéu mágico e já estava muito atrasada.

... escreveram os meninos e meninas da #sala5 para ter continuação em breve :)

Lido por JL...

Da gula do texugo...

-Olha! Estás a ver o mesmo que eu?- pergunta o ratinho Manuel

-Não sei... o que é tu estás a ver?- pergunta a gatinha Matilde olhando para o ar

- Leões cor-de-laranja!

-Estás maluquinho? Leões a voar?

O ratinho Manuel olhou para a Matilde e desatou a rir-se...

-E se não fosses tão vaidosa, sempre com o focinho empinado? Olha para baixo...

A Matilde viu então uma fila de leõezinhos muito engraçados que terminava mesmo ao pé de um grande arbusto.

- Que fofos! Quem os terá perdido?

- Não sei.

- E agora que fazemos?

-Sei lá...

Aproximaram-se e sentiram um cheiro delicioso a cenoura.

- Olha que cheiram bem. Será que são para comer?

-A Ana sempre diz que não devemos comer coisas estranhas que encontramos por aí.

- Ora são leões!

- Mas são estranhos... Algum dia viste leões a cheirar a cenoura?

- Eu nunca vi um leão...

- Vamos perguntar à Ana.

E voltaram a entrar em casa.

O Texugo Gordo escondido atrás do arbusto estava a ficar impaciente e pensava: isto assim não vai resultar...

Quando o Manuel e a Matilde voltaram os leões tinham desaparecido. Olharam à volta, procuraram atrás do arbusto e encontraram o Texugo Gordo deitado com um ar muito esquisito...

- Foste tu que comeste os leões?

- Fui... ai...ai... Dói-me tanto a barriga...

- Todos? Que guloso! E se calhar eram venenosos...

- Ajudem-me...

A Matilde e o Manuel correrram para casa.

- Ana! Ana! Precisamos da tua ajuda! Encontrámos um Texugo doente...

- Estou muito ocupada...

- Oh, Ana, não podemos deixar de ajudar um animal em perigo!

- Está bem!... Vamos lá ver... - disse a Ana.

Mas quando chegaram ao arbusto o texugo tinha desaparecido.

- Leões? Texugos maldispostos? O que é que vós os dois andam a inventar?

- Oh, Ana ele estava aqui! E os leões antes também!

- Meus amigos, hoje tenho mais que fazer do que perder tempo com as vossas brincadeiras.

E a Ana voltou para casa para o meio das caixinhas coloridas onde colocava rebuçados de sabores para vender no mercado da floresta do Chapéu Mágico. Mas mal entrou viu que o saco grande dos doces tinha desaparecido!

Entretanto chegou o Gabriel...

- Olá Ana, estás sozinha? Há pouco vi entrar um texugo …

- Um texugo? Então foi ele! Como é que que ele era?-pergunta a Ana

- Ora, era um texugo normal, gordo como todos os texugos.-diz o gabriel

- Se calhar escondeu-se aqui em casa. Com um saco daquele tamanho não podia ir longe.

- Mas de que é que estás a falar? Não estou a preceber nada...- diz o gabriel.

A Ana estava tão triste que nem conseguia falar...

... e agora meninos e meninas da #sala5? Como continua a história que nos deixou a Bruxinha?

Lido por JL...